A bandeira Escassez Hídrica segue em vigor até abril de 2022.
As empresas distribuidoras de Energia afirmam que a cobrança do adicional tarifário máximo, escassez hídrica, não será suficiente para cobrir os custos adicionais da crise energética, que pesam na Parcela A (já considerando o novo socorro financeiro de 7 bilhões em aprovação no Congresso Nacional).
Afirmam que as despesas o aumento da energia das usinas nucleares Angra 1 e 2, o déficit da CDE no ano passado e a diferença de aumento do Proinfa são os fatores principais pata que este conta siga desbalanceada.
A conta de energia elétrica é formada da Parcela A e Parcela B e tributos. A Parcela A: custos da compra de energia, da transmissão e dos encargos setoriais, Parcela B: custos da distribuição de energia (em média 17%) e Tributos: Os outros cerca de 30% (em média) faltantes para compor o valor final da energia elétrica correspondem a tributos pagos ao Governo.
Fonte: Aneel
As distribuidoras alegam que uma parte dos custos que enfrentarão já são conhecidos, porém se a arrecadação realizada com as bandeiras tarifárias terá um efeito maior ou menor no déficit a depender da quantidade e do tipo de termelétrica despachada nos próximos meses.
*Escassez Hídrica, adicional de de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos