Os jornais seguem repercutindo, nesta segunda-feira, as mudanças no Imposto de Renda apresentadas pelo governo ao Congresso na última sexta-feira, apresentando nuances que não estiveram no primeiro plano do anúncio feito pela equipe econômica.
Na FOLHA DE S.PAULO, por exemplo, reportagem ouviu contabilistas e advogados tributaristas, que apontam que as propostas do governo podem elevar a carga de impostos paga pelas empresas de lucro presumido dos atuais 34% para 49%, “tendo em vista a soma total de IRPJ, CSLL e o novo tributo sobre dividendos”.
No VALOR ECONÔMICO, reportagem chama a atenção para o fato de a proposta endurecer “as regras para empresas que exploram direitos de imagem e receitas decorrentes de holdings que gerenciam imóveis”. No caso delas, que hoje recolhem IR pelo lucro presumido, a cobrança passaria a ser feita pelo lucro real.
“A pretexto de viabilizar a correção da tabela do Imposto de Renda, aumentou-se drasticamente a incidência das empresas. E isso em um momento ainda de crise econômica aguda. Ao invés de viabilizar a recuperação dos negócios, o governo federal optou por criar mais obstáculos nessa corrida”, diz ao VALOR o tributarista Luiz Gustavo Bichara. Fonte: Jota