O presidente da Câmara, Arthur Lira, conseguiu costurar um acordo com a oposição e, por ampla margem (398 x 77), os deputados aprovaram na noite de ontem o texto-base da reforma do Imposto de Renda. Em vez de alíquota principal do IRPJ reduzida para 6,5%, o imposto passará dos atuais 15% para 8%. A CSLL, a depender da revogação de benefícios fiscais vigentes, terá um corte de um ponto percentual (em vez de 1,5%, como pretendido inicialmente). Por outro lado, foi mantida a tributação de 20% sobre dividendos, com a promessa de que isso não será alterado na votação dos destaques ao texto, prevista para hoje. A oposição também conseguiu retirar o limite de renda para pessoas físicas pedirem o desconto simplificado na declaração do IR. (…) Uma outra frente de negociação foi aberta ontem, mas esta referente à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos que hoje beneficia 17 setores econômicos. Como informam os principais jornais, representantes desses setores, acompanhados de parlamentares, se reuniram com a ministra Flávia Arruda (Secretaria de Governo). “Segundo interlocutores da ministra, ela tratará o assunto como prioridade. Mesmo que a demanda não seja atendida plenamente, com a prorrogação por mais cinco anos, como propõe o Congresso, o governo pode encontrar uma solução”, anota reportagem da FOLHA DE S.PAULO sobre o assunto. Fonte: Jota Matinal
Lira e oposição chegam a acordo e aprovam 20% de taxa sobre dividendos
- 2 de setembro de 2021
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