Os principais jornais informam sobre a perspectiva de ser votada amanhã a prorrogação, por mais dois anos, da desoneração da folha de pagamentos, que hoje beneficia 17 setores econômicos. A promessa foi feita ontem pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em reunião com empresários que defendem a medida. Como reforçam as reportagens sobre o assunto, como a proposta já foi aprovada pela Câmara, o aval do Senado sem alterações no texto já levará o projeto diretamente para a sanção presidencial.
Em paralelo, como destaca principalmente reportagem no VALOR ECONÔMICO, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou projeto com mudanças na política de preços de combustíveis da Petrobras, e que cria um novo imposto a incidir sobre a exportação de petróleo bruto. O texto ainda precisa passar pela análise do plenário do Senado, mas prevê quatro faixas de alíquotas para esse tributo. As faixas acompanham o preço do barril de petróleo no mercado internacional. Assim, o petróleo bruto ficaria isento caso o barril esteja custando até US$ 45. Caso o barril chegue a até US$ 85, a alíquota poderá chegar a 7,5%. No caso de alcançar US$ 100, o imposto sobe para 12,5% e, na hipótese de ultrapassar a barreira dos US$ 100, a cobrança será de 20% sobre o barril exportado.
Em outra movimentação importante, informa reportagem no VALOR, “setores do agronegócio estão se movimentando para renovar a redução a zero do PIS/Cofins sobre o milho, bem como da tarifa de importação sobre o produto”. Os produtores consideram que a desoneração permitiu controlar a inflação do cereal no mercado interno, e agora querem a prorrogação da medida até o meio do ano que vem. Conforme o jornal, “a bancada ruralista no Congresso já foi acionada e recados estão sendo transmitidos também ao Ministério da Economia”. Fonte: Jota Matinal