As repercussões internas no governo da intenção do presidente Jair Bolsonaro de desonerar o preço da gasolina seguem presentes nos principais jornais nesta terça-feira. Segundo reportagem no jornal O GLOBO, a equipe do ministro Paulo Guedes defende que a medida de zerar o PIS e o Cofins cobrado sobre o combustível “só seja tomada caso o preço do barril de petróleo volte a subir e atinja patamares mais altos do que o que foi observado até agora”. Depois de ter batido a casa dos US$ 130, o petróleo voltou a US$ 104 o barril. Por isso, anota o jornal, “auxiliares de Guedes afirmam que uma ação do governo para a gasolina, nesse momento, não se justifica”. “Um dos argumentos usados por auxiliares do ministro é que subsidiar a gasolina com um barril a US$ 105 tira poder de fogo do governo para caso o petróleo volte a disparar”, aponta a reportagem.
Na FOLHA DE S.PAULO, reportagem sobre o assunto destaca que a equipe econômica, na verdade, “cogita um aumento temporário no valor do Auxílio Brasil como alternativa à desoneração de tributos federais sobre a gasolina”. O entendimento dos auxiliares de Guedes é, como registra o jornal, que a ampliação do benefício “seria uma medida mais focalizada”, enquanto a desoneração da gasolina beneficiaria sobretudo famílias de média e alta renda. Fonte: Jota Matinal