Enquanto isso, aponta reportagem no jornal O ESTADO DE S. PAULO, o ministro Paulo Guedes “aposta suas fichas na troca dos comandos da Câmara e do Senado para destravar sua agenda liberal”, que inclui a reforma tributária. Em meio a uma disputa com o time político do governo e de parcela considerável dos parlamentares, Guedes se fia, conforme a reportagem, “no apoio que o ministro espera de [Arthur] Lira para a nova CPMF”.
Sobre as perspectivas de aprovação de uma reforma tributária, o VALOR traz também uma entrevista com Ary Oswaldo Mattos Filho, professor sênior na FGV e autor da primeira proposta de reforma após a Constituição de 1988. Ele se diz cético em relação à capacidade do governo Bolsonaro de conseguir aprovar reformas estruturais. “É o presidente errado, com a maioria errada no Congresso, e com uma percepção errada de que só mexendo do lado da receita a coisa anda”, afirma. “Na minha visão, é importante fazer uma reforma tributária. Mas, se você não mexer nas despesas, a receita sempre vai ficar correndo atrás delas, sempre faltando dinheiro para o investimento.”(Fonte: Jota)